A Morte de Ivan Ilitch
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Ivan é um funcionário da burocracia imperial russa. Tem um casamento que de começo vai bem, mas depois desanda. Não se interessa de verdade pelo seu trabalho, mas tem posição e prestígio. Não tem nenhum interesse verdadeiro pela vida. Apenas vai tocando tudo do modo que se espera que ele faça. Tem filhos. É promovido. E chega assim aos 45 anos.
Um dia, porém, cai e bate numa tranca da janela. Não se sabe o que acontece, mas ele começa a adoecer e logo a definhar terrivelmente. Em pouco tempo, todos percebem que aquele deve ser o fim dele, ele vai morrer de algo que nem se sabe o que é: será um problema no apêndice ou no rim? Em nenhum caso os médicos sabem o que fazer.
A história da longa agonia do burocrata é recheada pelos pensamentos dele sobre a vida. Pode ser só isso mesmo? E se for, o que fazer? E se não o fez, o que resta? E por que não o fez, e acabou simplesmente fazendo o que os outros desejavam? Uma dolorosa reflexão sobre a vida, sem concessões. "A vida é dura e temos é que fazer algo dela," diz o conde.
Ao lado de Ivan, todos são incompreensivos. A mulher e a filha querem levar a vida de gala que sempre tiveram, e quase o consideram um incômodo. Os médicos o tratam como se o problema fosse um rim, ou um apêndice. Os colegas só pensam em que posição vão ganhar se a vaga dele for aberta. É um mundo de hipocrisia.
Só duas pessoas entendem o moribundo. Um camponês, empregado da família, que faz questão de ajudá-lo a todo custo, e o menino mais novo da família. O filho de 12 anos sabe do que o pai fala, e sofre com ele.
Um dia, porém, cai e bate numa tranca da janela. Não se sabe o que acontece, mas ele começa a adoecer e logo a definhar terrivelmente. Em pouco tempo, todos percebem que aquele deve ser o fim dele, ele vai morrer de algo que nem se sabe o que é: será um problema no apêndice ou no rim? Em nenhum caso os médicos sabem o que fazer.
A história da longa agonia do burocrata é recheada pelos pensamentos dele sobre a vida. Pode ser só isso mesmo? E se for, o que fazer? E se não o fez, o que resta? E por que não o fez, e acabou simplesmente fazendo o que os outros desejavam? Uma dolorosa reflexão sobre a vida, sem concessões. "A vida é dura e temos é que fazer algo dela," diz o conde.
Ao lado de Ivan, todos são incompreensivos. A mulher e a filha querem levar a vida de gala que sempre tiveram, e quase o consideram um incômodo. Os médicos o tratam como se o problema fosse um rim, ou um apêndice. Os colegas só pensam em que posição vão ganhar se a vaga dele for aberta. É um mundo de hipocrisia.
Só duas pessoas entendem o moribundo. Um camponês, empregado da família, que faz questão de ajudá-lo a todo custo, e o menino mais novo da família. O filho de 12 anos sabe do que o pai fala, e sofre com ele.